segunda-feira, 23 de maio de 2011

Mudança de rumos

E os ventos a estibordo nos forçaram a traçar novas alternativas no que tange ao desenrolar do projeto. Alterações no cronograma à vista, uma vez que chegamos à conclusão de que era melhor fazer todo o projeto no papel e depois colocar as mãos na massa. De tal forma que o mesmo tivesse boa fundamentação teórica e funcionasse não porque testamos incontáveis possibilidades, mas, pelo fato de que sabiamente escolhemos a maneira correta e embasada de construir o objeto. Além disso, deveremos justificar o motivo da escolha de determinados componentes durante a apresentação na feira. Afinal, lidaremos com situações semelhantes em nosso cotidiano como profissionais.

Novo cronograma (a respeito do primeiro semestre, segundo ainda a definir):
  • Sensor (02 semanas)
  • Circuito (04 semanas)
  • Estética (01 semana)

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Primeiros materiais

A primeira etapa dessa construção foi a pesquisa por materiais no próprio LACTEA, no CEFET e a verificação da necessidade de compra de alguns deles.
  • Cano PVC: conseguimos encontrá-lo facilmente no próprio LACTEA, com diâmetro de 2 3/4", o qual se tornou ideal para o projeto, uma vez que permitia a colocação do funil de forma fácil e simples;
  • Funis: utilizaremos 3 funis, o primeiro deles foi reaproveitado da estrutura do projeto antigo, porém, fizemos algumas modificações (o cortamos longitudinalmente, a fim de reduzir a área e, principlamente, de deixar mais espaço para que a água que não será utilizada para acionar o sensor escoa livremente pelo cano), os outros dois, iguais, de menores diâmetros serão utilizados para permitir o correto direcionamento da água e não serão cortados;
  • Cola: para colar (não diga...) o cano e o funil além da estrutura de madeira;
  • Estrutura de madeira: contamos com a gentil colaboração do Klik, marceneiro do CEFET, que cortou, montou e furou o suporte em madeira (informações mais detalhadas em posts seguintes);
  • Mangueiras: para direcionar a água para o funil e para o sensor;
  • Barra de alumínio, rolamento e esferas de alumínio (o funcionamento será explicado futuramente)
  • Outros materiais a definir

quinta-feira, 12 de maio de 2011

O sensor de chuva

Terminada a etapa referente à aquisição do motor, nos deparamos com uma nova missão que exigirá dos nossos neurônios guerreiros (constantemente abalados pelas provas de Cálculo), um trabalho pesado: construir um sensor de chuva.
A ideia gira em torno de um artefato capaz de acionar o circuito que fará o toldo entrar em ação assim que comece a chover a fim de se evitar o desconforto causada pela chuva.
O primeiro passo foi a análise do sensor utilizado no projeto que nos inspirou:

"Neste, um recipiente (1), com dois fios de cobre fixos em sua borda (2) é preenchido pela água da chuva. Uma peça flutuante (4), com uma placa de cobre (3), na sua superfície, entra em contato com os fios nas bordas fechando o circuito, quando a água atinge determinado nível. A água da chuva é conduzida por meio de um funil (6) e uma pequena mangueira (5) até o recipiente."


Com base no acima apresentado, devemos pensar em uma maneira na qual a estrutura venha a ocupar o menor espaço possível, seja mais eficiente na captação e detecção da chuva e que, de quebra, tenha um aspecto mais interessante aos olhos do consumidor.

Neurônios a postos, "time is money".

quarta-feira, 4 de maio de 2011

A busca pelo motor perdido

Não resisti, tive que colocar esse título...

Talvez o mapa ao lado pudesse ilustrar o Campus II do CEFET e o tesouro seria um motor com as especificações desejadas pelo grupo.
Como nas velhas estórias de piratas, acreditávamos ter em nossas mãos o tesouro, porém, o motor presente na estrutura do toldo automático utilizado no semestre anterior não atende às nossas expectativas, uma vez que possui um número de rotações por minuto bem maior do que aquela exigida para o bom funcionamento do toldo. Além de uma corrente de 7,5A, muita alta para os nossos ideais... Porém, uma característica interessante é a rotação nos dois sentidos.

Logo, teríamos que singrar por mares nunca dantes navegados...

Visto que o motor anterior não nos seria útil, pensamos em um que viesse a atender as nossas necessidades, no nosso caso, um motor utilizado em ventiladores de teto (tinha rotação nos dois sentidos, uma vez que tem as funções de exaustor e ventilador), mas o principal problema estaria em onde encontrá-lo.
Seguindo orientações de competentes funcionários da instituição CEFET-MG, chegamos ao setor de manutenção, o "cemitério" das coisas estragadas no CEFET. Primeiro, houve um friozinho na barriga, uma vez que tudo indicava que caso encontrássemos um ventilador de teto, ele estaria estragado ou com sérios defeitos.
Para a nossa surpresa, o motor do ventilador estava funcionando...
Mas, sempre tem o "mas", para que o mesmo fosse liberado deveria haver autorizações de muitas pessoas, incluindo do Obama e do Papa. Levaria muito tempo e nós prevíamos apenas uma semana para a execução dessa etapa.
No entanto, em uma jogada de sorte, toda a burocracia não foi necessária e no mesmo dia já tinhamos o motor em mãos (não foi por meios ilícitos, juro).

Especificações do motor: Motor Venti-Delta
  • Voltagem: 127V
  • Potência: 130W
  • Frequência: 60Hz
Especificações adicionais serão inseridas no decorrer do processo.

Primeira etapa concluída com sucesso, temos o motor e esse está de acordo com as nossas necessidades.

As etapas

Depois de conversarmos um pouco, pensamos que seria melhor estabelecer etapas para que o projeto fluisse de uma maneira pacífica, sem muita correria, mas, principalmente, sem ser muito devagar na execução do mesmo.
Após analisar calmamente a disponibilidade dos integrantees do grupo, optamos por uma carga horária prática de quatro horas semanais, pelo menos para o começo do projeto, pois, algumas etapas dependerão da disponibilidade de professores de outras áreas, com destaque à área eletrônica. Serão necessárias algumas horas para a redação do relatório e as postagens no blog.

ETAPAS

  1. Motor: Consiste na obtenção de um motor que venha a atender as necessidades do nosso projeto. Algumas características devem ser ressaltadas:
  • Rotação nos dois sentidos (a fim de que o toldo se abra, mas também se feche);
  • Razoável número de rotações por minuto (o toldo se abrir muito rápido seria um pouco perigoso, principalmente, porque muitas vezes a estrutura é de ferro ou alumínio; no entanto, ele não pode abrir tão devagar assim, se não não adiantaria de muita coisa possui-lo);
  • Pequeno (uma vez que o espaço a ele destinado não será, e nem deveria ser, muito grande);
  • As duas características anteriores representam uma redução nos custos para a execução do projeto;
     2. Sensores
  • Sensor de chuva (com funções óbvias...): o grupo pretende construir o sensor, a metodologia necessária será descrita em postagens seguintes;
  • Sensor de luminosidade: à primeira vista, deveremos comprá-lo;
     3. Circuito
        Talvez essa venha a ser uma das partes mais demoradas e complicadas do projeto, uma vez que teremos que aprender como é o funcionamento do nosso circuito, para que depois possamos montá-lo, para tal necessitaremos da orientação de professores (talvez, alunos) da área de eletrônica

    4. Montagem da estrutura
       Em especial, a integração dos sensores ao circuito e a verificação do correto funcionamento desses, etapa que nos exigirá paciência e força de vontade, pois, erros poderão aparecer a qualquer momento...
Serão necessários testes e mais testes visando englobar as mais diversas situções às quais o toldo possa vir a estar inserido.

   5. Design da estrutura
     Agora são os ajustes no visual da estrutura, mudanças no material e no acabamento devem ocorrer visando redução nos custos e no espaço. O intuito dessa etapa é deixar o artefato o mais aceitável visualmente possível (bonito, diriam os arquitetos e paisagistas);

  6. Ajustes finais
    Bateria de testes e simulação de perguntas visando a apresentação do projeto;

 7. Conclusão do relatório
    O relatório será escrito no decorrer da construção do projeto.

A inspiração inicial

A inspiração inicial poderia facilmente ter surgido em uma simpática tarde de sábado entre um tira-gosto e outro...

Geralmente, muitos estabelecimentos se utilizam da área externa do recinto para acomodar parte dos clientes,  não é incomum ver mesas espalhadas em calçadas e varandas. Quando o clima está estável, costuma ser muito agradável permanecer nesses locais jogando conversa fora com os amigos, no entanto, se há muito sol incidindo ou, o pior, se começa a chover, o tira-gosto de sábado à tarde não fica tão saboroso assim...



Para reduzir tais incômodos, muitas empresas valem-se de toldos, porém, é necessário que um funcionário perceba a condição adversa e, manualmente, estique o toldo. No entanto, todos sabemos que nem sempre é possível que o garçom esteja prestando atenção no meio externo, afinal, são tantas mesas e clientes ansiosos...

Pensando nisso, o grupo resolveu aperfeiçoar um projeto que trata do mesmo assunto. Apresentando uma interessante alternativa para a comodidade de clientes, moradores e pessoas em geral. Sendo o dispositivo utilizável em diversos meios, desde estabelecimentos comercias até residências.
A ideia é bem simples: um toldo que tenha acionamento automático e reaja com o meio, ou seja, se há sol (em excesso) e chuva (em qualquer quantidade), o toldo se abre e quando para de chover ou a intensidade solar é reduzida, o toldo se fecha.

Após a ideia do projeto pronta, nós percebemos que o toldo teria outras utilidades, como por exemplo:  cobrir jardins, pois muitas plantas não podem pegar muito sol ou muita chuva; em varandas de prédios, pois alguns pisos não podem ser molhados e também devido ao fato de que pisos escorrregadios representam potencial perigo para as pessoas, com destaque às crianças e aos idosos. E dependendo da imaginação do usuário do toldo, pode ter ainda mais utilidades.

O começo de tudo

O projeto Toldo Automático é continuação de um projeto homônimo (Toldo Automático - A origem) desenvolvido no semestre passado no CEFET-MG, realizado a partir da disciplina de Introdução à Prática Experimental, a qual faz parte da grade do primeiro período do curso de Engenharia Mecânica.

Porém, algumas mudanças devem ser ressaltadas: a formação do grupo foi alterada, agora são apenas dois integrantes, o que não significa uma redução na qualidade do projeto, esperamos. O aluno Victor, integrante do grupo do projeto anterior, e o aluno Cristiano, bolsista do LACTEA (Laboratório Aberto de Ciência, Tecnologia, Educação e Arte) compõem a equipe, ambos cursam Engenharia Mecânica.

Além disso, o intuito do presente projeto é o de aperfeiçoar o primeiro, visando melhorias na estrutura, nos materiais e uma otimização do tempo necessário para que o toldo se abra ou se feche. Outro fator importante é possibilitar ao usuário, uma fácil instalação do equipamento.

Esse é apenas o começo, esperamos que no final o projeto esteja em condições de ser apresentado em uma feira ou evento semelhante.